Bahia volta fazer transplante de coração após dois anos
A paciente transplantada foi acompanhada pelo Ambulatório de Insuficiência Cardíaca do Ana Nery, onde realizou uma série de exames para, assim, se tornar apta para a cirurgia
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A Bahia voltou a fazer transplante de coração após dois
anos. Uma paciente de 49 anos, natural de São Felipe, que aguardava há uma
semana na fila por um transplante, recebeu um novo coração e uma nova chance de
continuar vivendo, na quarta-feira (4).
Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o
transplante foi realizado no Hospital Ana Nery, em Salvador, e foi
viabilizado graças a doação realizada por familiares de um paciente de 29 anos,
vítima de Traumatismo Crânio Encefálico (TCE), que estava internado no Hospital
Clériston Andrade, em Feira de Santana.
Para o transporte do órgão doado, a equipe do HospitalClériston Andrade contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que
realizou a escolta da ambulância que levava o coração até o Hospital Ana Nery,
onde o transplante pode ser realizado em tempo hábil.
A Sesab informou que todo o procedimento precisa acontecer
em quatro horas, tempo máximo que o coração pode ficar armazenado.
"A cirurgia durou cerca de cinco horas e foi um
sucesso. A paciente passa muito bem", explicou o médico Filinto Marques,
membro da equipe do Ana Nery.
A paciente transplantada foi acompanhada pelo Ambulatório de
Insuficiência Cardíaca do Ana Nery, onde realizou uma série de exames para,
assim, se tornar apta para a cirurgia.
De acordo com a Sesab, nos últimos anos, o Governo da Bahia
investiu mais de R$ 9,2 milhões em incentivo financeiro para instituições
filantrópicas e privadas que realizam transplantes, além de campanhas de
sensibilização da sociedade e treinamentos para a preparação de profissionais
de saúde.
O último procedimento realizado no estado aconteceu
em 18 de janeiro de 2022, quando a vida de Karen Alessandra Arantes mudou.
Durante o período em que a Bahia ficou sem realizar o
transplante cardíaco, as pessoas que precisaram da cirurgia tinham acesso
através do Tratamento Fora do Domicílio (TFD).
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