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Nova Fátima,05/02/2025

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PGR denuncia 1º financiador dos atos golpistas por ônibus fretados para 'tomar' Congresso

Se for condenado, pode pegar até 30 anos de reclusão


PGR denuncia 1º financiador dos atos golpistas por ônibus fretados para 'tomar' Congresso Foto Reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta
quinta-feira, 14, o primeiro suspeito de financiar os atos golpistas do dia 8
de janeiro.

Morador de Londrina, no Paraná, o homem teria fretado quatro
ônibus, por R$ 59,2 mil, para levar bolsonaristas até Brasília. Segundo a PGR,
também teria ajudado a organizar a viagem e a "arregimentar"
manifestantes e doações. A identidade dele não foi divulgada.

A denúncia atribui cinco crimes:

- Associação criminosa armada;

- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

- Golpe de Estado;

- Dano qualificado pela violência e grave ameaça, com
emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com
considerável prejuízo para a vítima;

- Deterioração de patrimônio tombado.

Se for condenado, pode pegar até 30 anos de reclusão.

A denúncia, enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), é
assinada pelo subprocurador Carlos Frederico dos Santos, que coordena as
investigações sobre os atos golpistas.

O homem teria participado "ativamente" de
conversas golpistas em aplicativos de mensagens. Ele também mantinha, segundo a
denúncia, uma lista de transmissão para encaminhar publicações
antidemocráticas.

"O objetivo era incitar a população e as Forças Armadas
para, não só contestar o resultado das eleições 2022, como destituir o
presidente eleito", afirma a PGR.

Em uma das mensagens recuperadas pelos investigadores ele
afirma que os ônibus sairiam de Londrina no dia 6 de janeiro para a
"tomada" do Congresso Nacional.

Entre os passageiros estava Orlando Ribeiro Júnior, preso em
flagrante no Palácio do Planalto e condenado a três anos de prisão. Um outro
extremista preso nas imediações do Quartel General do Exército, em Brasília,
também viajou com o grupo.





























Até o momento, a PGR denunciou 1.413 pessoas - 1.156 incitadores,
248 executores, oito agentes públicos e o financiador.




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