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Nova Fátima,05/02/2025

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FEIRA DE SANTANA TEM UM PACIENTE INTERNADO COM DENGUE HEMORRÁGICA; CIDADE JÁ REGISTRA 72 CASOS CONFIRMADOS DA DOENÇA

Mangabeira, Tomba e Papagaio estão registrando os maiores índices de casos

Fonte: Acorda Cidade
FEIRA DE SANTANA TEM UM PACIENTE INTERNADO COM DENGUE HEMORRÁGICA; CIDADE JÁ REGISTRA 72 CASOS CONFIRMADOS DA DOENÇA Foto: Jorge Magalhães

Na manhã desta sexta-feira (9), o prefeito de Feira de Santana,
Colbert Martins Filho, falou sobre a situação da dengue no município. Somente
este ano, no Brasil, 54 pessoas já morreram por conta da doença. Segundo o
Ministério da Saúde, há a possibilidade de haver quase 400 mil casos entre o
período de janeiro e fevereiro.

Apesar do aumento, o prefeito afirmou que Feira de Santana
permanece estável relacionado ao número de casos. São 72 já confirmados, 178 à
espera de exames laboratoriais e um registro de dengue hemorrágica até o
momento. O paciente de 44 anos está internado em uma policlínica e aguardando
regulação.

“O ponto de vista neste momento é de estabilidade, estamos
colocando equipes nas ruas, o governo do estado mandou uma bomba montada em uma
caminhonete e vai mandar uma segunda para que a gente possa intensificar esse
combate, mas nesse momento, o que temos é um avanço grande de casos e a vacina,
infelizmente não chegou a Feira ainda”, declarou.

Segundo o prefeito, foi informado em uma reunião ontem (8)
com a Secretaria de Saúde do Estado que a previsão da chegada das vacinas em
Feira deve acontecer após o Carnaval. Além disso, ele adiantou que houve uma
mudança nos pré-requisitos para aplicação, a qual apenas crianças de 10 a 14
anos serão vacinadas.

Os bairros Mangabeira, Tomba e Papagaio estão registrando os
maiores índices de casos. No combate ao mosquito adulto, a cidade está contando
com dois carros fumacê e a intensificação de bombas costais aplicadas a
domicílio pelos agentes de endemia. Para erradicar os focos, o prefeito
explicou as ações que também estão sendo implementadas. 

“Esse trabalho é feito pelos agentes de endemias que vão de
casa em casa, que identificam aqueles focos, água parada, e quando existem
focos peridomiciliares, a gente percebe que o índice de mosquitos adultos em
determinada área é maior, entramos com as bombas costais nas casas”,
explicou. 

Além das ações de prevenção e combate, o prefeito reforçou a
importância da participação efetiva da população, limpando suas casas,
terrenos, não deixando água parada e verificando os espaços, principalmente
após as últimas chuvas. 

“A maior força para combater uma epidemia é a informação.
Nesse momento, precisamos apelar. Precisamos ter cuidado com as plantinhas
dentro de casa e com o descarte do lixo. O hábito do mosquito da dengue é diurno,
por isso o fumacê é no início da manhã e no fim da noite”, afirmou. 

A doença 

Neste momento de epidemia, é necessário que a população,
além de cuidar dos focos em suas residências, se atente aos sintomas para
evitar a piora em casos confirmados. Dor pelo corpo, de cabeça e nas
articulações, manchas vermelhas, febre e fraqueza são algumas indicações.

“O nome dessa doença antigamente era febre quebra-ossos,
porque tem aquela dor generalizada, a febre alta e quando realizamos os exames
de sangue, as plaquetas começam a cair”, disse Colbert.

Segundo o prefeito, que também é médico, a realização de
hemograma e o acompanhamento do quadro do paciente é fundamental para observar
o desenvolvimento da doença e assim tratá-la. A queda das plaquetas é um dos
sinais que podem levar à dengue hemorrágica, que têm mais predisposição a levar
a pessoa ao óbito. 

Além disso, Colbert falou sobre a importância do uso de
repelentes. O cosmético é uma das ferramentas de segurança, principalmente para
os agentes de endemias que vão a campo combater o mosquito. 



























Segundo o prefeito, os repelentes serão distribuídos
prioritariamente para esses trabalhadores.




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