O governo da Bahia anunciou a criação de 2.397 novos cargos
na Polícia Civil e autorizou concursos públicos para fortalecer os quadros de
saúde da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. As medidas visam reforçar a
segurança pública e aumentar a capacidade de investigação criminal no estado.

O anúncio foi realizado nesta quarta-feira (22) pelo
governador Jerônimo Rodrigues (PT), durante cerimônia no Centro de Operações e
Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), no Centro
Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. Também estiveram presentes os
secretários Marcelo Werner (Segurança Pública) e Edelvino Góes (Administração).

Novos cargos na Polícia Civil

A ampliação do efetivo da Polícia Civil contará com:

500 vagas para delegados;

437 para escrivães;

1.460 para investigadores.

Além disso, o governador assinou decretos para convocar 512
policiais militares e 23 bombeiros da reserva remunerada, com o objetivo de
aumentar a capacidade operacional das forças de segurança.

“O fortalecimento do efetivo é essencial para garantir uma
presença mais efetiva do estado onde é mais necessário. Essas ações são
estratégicas para combater a criminalidade de forma mais eficiente”, destacou
Jerônimo Rodrigues.

A delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, ressaltou
que os novos cargos permitirão uma atuação mais eficaz no combate à
criminalidade. “Isso nos fortalece como instituição e amplia nossa capacidade
de dar respostas rápidas e justas às demandas da população”, afirmou.

Autorização para novos concursos

O governo também autorizou a realização de concursos
públicos para os quadros de saúde da PM e do Corpo de Bombeiros, com a previsão
das seguintes vagas:

Bombeiros: 24 vagas no Quadro de Oficiais de Saúde (16 para
médicos e 4 para odontólogos);

PM: 16 vagas no Quadro de Saúde (12 para médicos e 4 para
odontólogos).

Embora autorizados, ainda não há uma data definida para a
publicação dos editais.

Redução da violência no estado

A SSP-BA também apresentou um balanço de 2024, indicando uma
redução de 8,7% nos crimes violentos em comparação ao ano anterior. Foram
registrados 4.400 homicídios, dos quais 1.557 ocorreram em confrontos e 106
foram classificados como feminicídios. Segundo o governo, os dados refletem os
esforços para aumentar a presença do estado nas áreas mais vulneráveis.