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Nova Fátima,05/02/2025

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CONCESSÕES DE CRÉDITO PARA FAMÍLIAS CRESCEM 12,9% EM 2024, MOSTRA BANCO CENTRAL

Concessões de Crédito às Famílias Crescem 12,9% em 2024, Mesmo Com Juros Altos, Mostra Banco Central


CONCESSÕES DE CRÉDITO PARA FAMÍLIAS CRESCEM 12,9% EM 2024, MOSTRA BANCO CENTRAL Foto: Reprodução

Apesar do cenário de juros elevados, as concessões de
crédito livre a pessoas físicas apresentaram crescimento significativo em 2024,
com um aumento de 12,9%, conforme os dados divulgados pelo Banco Central nesta
segunda-feira (27). Esse aumento reflete um saldo de R$ 2,2 trilhões no crédito
livre às famílias, mostrando uma expansão de 12,3% no ano, comparado a uma
variação mais modesta de 8,4% em 2023.

Entre os segmentos que impulsionaram essa alta estão as
carteiras de crédito pessoal não consignado, crédito consignado para
beneficiários do INSS, financiamentos para compra de veículos e as operações
com cartão de crédito à vista. Em dezembro, o valor liberado para novos
empréstimos foi de R$ 290,9 bilhões, o que representa um crescimento de 2,6% em
relação ao mês anterior, mesmo com a alta contínua da Selic, que chegou a
12,25% ao ano.

No que diz respeito aos juros, o crédito livre apresentou
uma taxa média de 40,8% ao ano para pessoas físicas e empresas, o que
significou um pequeno aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao ano
anterior. Para as pessoas físicas, a taxa média foi de 53%, com uma redução de
0,9 ponto percentual ao longo do ano, destacando-se a diminuição nos juros de
crédito consignado e cartão de crédito parcelado.

Entre as empresas, os juros médios ficaram em 22,1%, com um
aumento de 1 ponto percentual em comparação com 2023, devido principalmente ao
aumento das taxas em operações de capital de giro e antecipação de faturas de
cartão de crédito.

A inadimplência também teve uma melhora significativa. O
índice de inadimplência total caiu para 3% no final de 2024, representando uma
redução de 0,2 ponto percentual em relação a 2023. No crédito livre, a
inadimplência para famílias e empresas foi de 4,1%, uma diminuição de 0,4 ponto
percentual. Já a inadimplência entre pessoas físicas foi de 5,3%, com queda de
0,3 ponto percentual, enquanto para as pessoas jurídicas, o indicador foi de
2,5%, com um recuo de 0,6 ponto percentual.











Esse desempenho positivo nas concessões de crédito, apesar
do aumento nas taxas de juros, reflete uma resiliência do mercado financeiro e
do comportamento dos consumidores, que continuam buscando crédito para diversas
finalidades.




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