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Nova Fátima,05/02/2025

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DAVI ALCOLUMBRE RETORNA À PRESIDÊNCIA DO SENADO COM AMPLA BASE DE APOIO

Senador retorna ao comando da Casa com apoio de nove partidos e articulação entre Lula e Bolsonaro


DAVI ALCOLUMBRE RETORNA À PRESIDÊNCIA DO SENADO COM AMPLA BASE DE APOIO Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), um dos políticos mais
influentes do Congresso Nacional, reassumiu neste sábado (1º) a presidência do
Senado para um novo mandato de dois anos. Sua vitória contou com o respaldo de
nove partidos, incluindo PT e PL, consolidando um arco de alianças que
atravessa diferentes espectros políticos.

Mesmo fora do comando da Casa nos últimos quatro anos,
Alcolumbre manteve forte influência por meio de seu sucessor, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), além de exercer papel fundamental na indicação de ministros para o
governo Lula (PT) e na distribuição de emendas parlamentares.

O senador já havia ocupado a presidência do Senado entre
2019 e 2021, durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Na época, tentou, sem
sucesso, uma manobra para se reeleger, barrada pelo Supremo Tribunal Federal
(STF). Durante sua gestão, o Congresso ampliou seu controle sobre o Orçamento,
garantindo mais recursos para parlamentares através das chamadas emendas de
relator – posteriormente proibidas pelo STF em 2022.

Nesta nova eleição, Alcolumbre buscou consolidar um recorde
de votos, superando os 76 obtidos por Mauro Benevides (MDB) em 1991 e José
Sarney (MDB) em 2003. Seu retorno ao cargo foi viabilizado por negociações
estratégicas, incluindo um acordo com o ex-presidente Jair Bolsonaro para
garantir apoio do PL em troca de espaço na estrutura do Senado e na condução do
debate sobre a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Mesmo com a eleição praticamente definida, os senadores
Eduardo Girão (Novo-CE) e Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) mantiveram suas
candidaturas, ainda que sem chances reais de vitória.

A primeira eleição de Alcolumbre à presidência do Senado, em
2019, foi marcada por tensões, incluindo a renúncia do favorito Renan Calheiros
(MDB-AL), suspeitas de fraude na votação e até uma cena inusitada, quando a
então senadora Kátia Abreu tomou a pasta com os procedimentos da eleição. Desde
então, o senador amapaense deixou o chamado “baixo clero” do Congresso para se
consolidar como uma das figuras mais influentes da política nacional.

 















 




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